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IPVA, matrícula da escola, faculdade, pós ou outros cursos extras, material didático, IPTU… A lista de gastos do começo de ano é robusta e precisa ser observada com cuidado para não levar os desavisados para a lista dos inadimplentes. Ainda mais se houve excessos nos presentes de Natal ou nas férias!
O Indicador de Inadimplência divulgado em novembro pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,23%) estavam negativados, o que representa 68,11 milhões de consumidores. Como durante todo o ano passado o índice permaneceu alto, a tendência em 2025 é que a situação piore.
“O novo aumento da inadimplência indica um aperto financeiro persistente, principalmente para os consumidores da faixa etária de 30 a 39 anos, onde se concentra a maior parte dos devedores. Com o aumento da taxa Selic e a previsão de novas altas nos juros, o custo do crédito deve ficar pior para financiamentos e empréstimos, afetando ainda mais os consumidores endividados, principalmente aqueles com dívidas bancárias. Esta é uma situação preocupante, já que a maior parte das dívidas em atraso se concentra no setor bancário”, comentou José César da Costa, presidente da CNDL, durante a divulgação dos dados.
O que fazer?
⦁ Se você está com as contas em dia, mantenha-se assim e lembre-se de:
. Ter um padrão de vida do tamanho das suas posses. Isso vale para tudo: carro, celular, escola dos filhos, bairro em que mora, roupas que usa…
. Viver dentro do seu padrão de vida, gastando menos do que ganha. Só assim é possível manter uma reserva de emergência e poupar para o futuro.
. Fazer e acompanhar seu orçamento doméstico mensal. Essa é a melhor forma de saber se há exageros e como eliminá-los.
⦁ Se você está com as contas em atraso, algumas dicas essenciais são:
. Avalie bem os seus gastos e verifique o que é realmente necessário e o que pode ser reduzido, eliminado definitivamente ou cortado por um tempo.
. Procure descobrir em que momento as contas se desequilibraram, qual foi a despesa que não estava prevista e prejudicou ou vem prejudicando sua saúde financeira.
. Todo cuidado é pouco em relação às compras por impulso. Principalmente em situações de estresse, o consumo pode ser usado para compensar a ansiedade e a frustração.
. Evite novas dívidas – ou seja, não compre nada de que não precise de fato. Se não tiver como escapar, pesquise os melhores preços e condições.
. Fique de olho em todas as despesas, mesmo as que parecem “inofensivas” como os diversos serviços de streaming (você está mesmo usando tudo isso?), os restaurantes “de vez em quando”, a assinatura daquele clube do vinho…
. Os empréstimos devem ser uma alternativa para investimentos programados (como a compra de um imóvel, uma reforma ou um curso de aperfeiçoamento) ou emergências que causam um descontrole pontual (como gastos inesperados com saúde, conserto do carro ou troca da geladeira que quebrou).
. Faça uma lista de suas dívidas e as condições de cada uma (prazos, juros e multas). Se possível, “troque” as mais caras pelas mais baratas. Às vezes, é melhor solicitar um empréstimo com juros menores para quitar uma dívida com taxas mais altas.
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