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Todos os anos, as Políticas de Investimentos de nossos planos e perfis são revistas para adequar as estratégias de alocação às perspectivas de cenários econômicos para o próximo período. Vale destacar que os 5 perfis dos planos Visão Telefônica, Visão Multi e Mais Visão e também as carteiras dos planos PreVisão e Telefônica BD têm Políticas diferenciadas, conforme suas características e premissas.
O Conselho Deliberativo aprovou, em dezembro, as propostas elaboradas pela Diretoria Executiva, em conjunto com o Comitê de Investimentos, que visam otimizar a alocação dos recursos e ajustar os riscos das carteiras para 2024, respeitando as características de cada perfil e plano.
Os cenários previstos
A conjuntura global segue desafiadora. Discussões sobre o fim do ciclo de aperto da política monetária nos Estados Unidos têm dominado o mercado internacional: visões conceituais apontam para um pouso suave da atividade e da inflação, prevalecendo a expectativa de juros em patamares ainda elevados durante o próximo ano. Além disso, há preocupação em relação ao déficit fiscal norte-americano e seu impacto sobre a curva de juros. Outros pontos de atenção estão na China (a desaceleração de sua economia pode influenciar o comércio global) e nas questões geopolíticas (conflitos trazem riscos, especialmente para insumos e commodities ligadas a energia e alimentos). Quanto ao Brasil, os focos continuam sendo a política fiscal, a agenda de reformas, o controle da inflação e a redução da taxa Selic.
As premissas estabelecidas
De acordo com os estudos elaborados, definimos que o objetivo das Políticas de Investimentos será a otimização da gestão das principais classes de investimentos (como IMA-B, CDI e Renda Variável Local), capturando diversificação e incremento potencial de retorno nas classes satélites (como Multimercado, Alternativos e Investimento no Exterior). Buscamos assim oportunidades potenciais com atenção aos riscos ainda presentes, respeitando sempre as particularidades de cada plano/perfil e o horizonte de longo prazo.
As mudanças definidas
As alterações contemplam 6 aspectos fundamentais:
1. Aumento de 5% no limite máximo de exposição em CDI
A expectativa básica é que a Selic apresente um retorno no ano ainda acima de 10% e a estimativa de inflação, medida pelo IPCA, fique abaixo de 4%. Com isso, foi aprovado aumento do teto máximo da banda para o CDI em 5% para todos os perfis, exceto o Superconservador que já possui limite de 100% em CDI.
2. Alteração do benchmark para o segmento de Investimentos no Exterior, de Nasdaq para S&P500
Nos últimos 3 anos, as empresas de tecnologia tiveram valorização acima das companhias tradicionais. O P/E (Preço/Lucro), índice geralmente utilizado para avaliar a atratividade dos preços das ações, do índice Nasdaq ultrapassou a média histórica, enquanto no S&P500, ele permaneceu em linha com a média histórica. Ambos apresentam forte exposição a empresas de tecnologia, sendo inferior no S&P500 (aproximadamente 30% do índice total). A razão para essa alteração é reduzir marginalmente a exposição ao setor de tecnologia, que alcançou retornos expressivos nos últimos anos, e aproveitar o potencial movimento positivo em setores ligados à economia tradicional, nos Estados Unidos e globalmente, que estão mais representados em um índice amplo como o S&P500.
3. Inclusão da modalidade de Long Biased para o segmento de Renda Variável
O objetivo é obter incremento na relação de risco e retorno do segmento. Os fundos Long Biased são subtipos de fundos multimercados e fundos de ações que não dependem apenas da compra dos ativos para gerar retorno, mas podem ter posições vendidas com potencial para gerar retorno também no desempenho relativo entre os papéis que compõem sua carteira.
4. Ajuste das bandas para o segmento de Empréstimos
A alteração (de 0% a 5% para 0% a 2%) visa refletir a alocação histórica da carteira de Empréstimos aos participantes para todos os perfis, exceto o Mais Visão que não possui esse segmento em sua Política. Essa alteração não implica redução na oferta de empréstimos aos participantes.
5. Exclusão do segmento de Fundos Imobiliários
O segmento foi retirado das Políticas neste momento, após avaliação da dinâmica dessa classe de ativo.
6. Evolução dos critérios ESG para os investimentos
Novas ações serão implementadas em 2024 com a meta de reforçar nosso comprometimento com os princípios ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês). Essas medidas visam fortalecer as práticas ambientais, sociais e de governança em nossa operação, integrando-as ainda mais ao nosso dia a dia.
No dia 15 de dezembro, fizemos uma live sobre os resultados de 2023 e as Políticas para 2024. Acompanhe seu conteúdo por aqui.
Clique aquie confira nossa entrevista exclusiva com Maílson da Nóbrega sobre o que esperar do Brasil e do mundo nos próximos anos.