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Cenário econômico é tema de palestra no encontro Visão Mais Perto

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Final de ano chegando e as flutuações nos cenários reforçam o interesse em saber um pouco mais sobre as expectativas dos especialistas para o próximo período. A Visão Prev aproveitou esse momento para programar um encontro presencial em sua sede, o “Visão Mais Perto”, reunindo os participantes para uma palestra com Marcela Prada, economista-chefe da Telefônica desde 2014 e integrante do Comitê de Investimentos da entidade há três anos.

Para quem não esteve por lá ou quer rever o conteúdo, preparamos um resumo com os principais pontos abordados na apresentação. Acompanhe:

A conjuntura internacional

“Ainda estamos vivendo as consequências da pandemia, quando foram necessários estímulos fiscais e monetários para conter uma crise ainda maior. Esses estímulos geraram bons resultados sobre o dinamismo da economia global, mas também podem ter contribuído para um quadro de maior resistência das pressões inflacionárias. Nesse contexto, os Bancos Centrais de alguns países mantiveram os juros altos por mais tempo do que se esperava inicialmente, com destaque para os Estados Unidos. Nesse período, houve também aumento da dívida pública, tanto em países avançados como nos emergentes, o que torna o cenário fiscal um tema de destaque.

Recentemente, os sinais mais claros de redução da inflação, que começa a se aproximar dos patamares pré-pandemia, têm permitido a redução dos juros em diversas economias. Nos próximos anos, algumas questões que tendem a ser monitoradas de perto pelo potencial impacto no cenário econômico incluem as tensões comerciais, questões climáticas e conflitos geopolíticos, assim como o avanço da Inteligência Artificial.”

Marcela Prada, economista-chefe da Telefônica desde 2014 e integrante do Comitê de Investimentos

Brasil e a atividade econômica

“As notícias têm sido muito boas. As expectativas atuais do mercado apontam para um crescimento do PIB de 3% em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo nesse patamar e superando as expectativas iniciais de desaceleração nesse ano. Vemos também grande queda da taxa de desemprego (perto das mínimas históricas), aumento da massa salarial e do consumo. Para o próximo ano, a perspectiva é de alguma moderação no crescimento econômico no atual contexto de elevação das taxas de juros.”

Brasil, a inflação e os juros

“O cenário inflacionário se tornou mais desafiador ao longo de 2024 em consequência da depreciação do câmbio e das questões climáticas com as chuvas no Rio Grande do Sul e com as secas e queimadas em diferentes regiões do país, em meio a um quadro de atividade econômica aquecida. Vínhamos de uma trajetória favorável, saindo de patamares de 12% para 4%, mas a inflação parou de cair e deve fechar o ano próxima de 4,5%, de acordo com as expectativas do mercado segundo a pesquisa Focus. As perspectivas para 2025 são de redução modesta para 4%. Nesse ambiente, o Banco Central optou por elevar a taxa de juros com o objetivo de conduzir a inflação para a meta de 3% no horizonte relevante para a política monetária. Ainda há muitas incertezas no cenário. Contudo, os especialistas atualmente estimam que a taxa Selic suba até próximo de 12% antes de retomar a trajetória de queda.”

Também na pauta do encontro

1🞍 Uma rápida apresentação sobre o desempenho dos perfis de investimentos.

  • Fique de olho: em breve, haverá uma live sobre esse tema aberta a todos os participantes.

2🞍 Os resultados do plano Mais Visão que completou quatro anos em setembro.

3🞍 As novas parcerias de descontos oferecidas pela Visão Prev.

4🞍 Plantões de dúvidas individuais com o time de atendimento.

  • No vídeo abaixo, você confere alguns momentos do “Visão Mais Perto”
novembro de 2024