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O que muda nas Políticas de Investimentos em 2022

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Onde investir? Em que papéis? Em que percentual do volume total? Por quanto tempo? Em que momento entrar em uma classe de ativos? E quando sair? Como avaliar a relação risco e retorno? São muitas as perguntas que um investidor precisa fazer para aplicar bem seus recursos.

Na Visão Prev, essas perguntas são respondidas de forma muito cautelosa. Nos últimos dois anos, essa cautela foi ainda maior diante do cenário de incertezas desencadeado pela pandemia de covid-19 que levou a uma profunda desorganização na economia, gerando grande oscilação nos preços dos ativos em todos os mercados mundiais e ainda mais fortemente no Brasil. Essa situação vem exigindo acompanhamento contínuo para avaliar os diferentes contextos e identificar oportunidades que possam otimizar a alocação dos recursos e calibrar os riscos das carteiras.

A importância das Políticas de Investimentos

Os 5 perfis dos planos Visão Telefônica, Visão Multi e Mais Visão (assim como as carteiras dos planos PreVisão e Telefônica BD) têm Políticas de Investimentos próprias, traçadas para um período de cinco anos, com revisões anuais. Nelas, são estabelecidas as estratégias de alocação, determinando os intervalos para aplicação do patrimônio nos diversos tipos de papéis.

 

As propostas são elaboradas pela Diretoria de Investimentos da entidade em conjunto com o Comitê de Investimentos que conta com representantes das patrocinadoras, dos participantes e um especialista independente, sob a liderança do presidente da Visão Prev, Marcelo Pezzutto. Na última reunião anual do Conselho Deliberativo, seus membros analisam e aprovam as propostas para as Políticas para o próximo período.

 

A partir das diretrizes e exigências da legislação e das perspectivas de cenários, as Políticas indicam, por exemplo, quanto é possível investir em renda fixa e variável, com limites máximos e mínimos, e os tipos de ativos por segmento, considerando as características e os riscos de cada perfil.

O cenário para 2022

Ainda que tenham sido desenvolvidas vacinas em tempo recorde, com avanço significativo da imunização em muitos países, os impactos da pandemia de covid-19 seguem sendo desafiadores para o completo restabelecimento das economias globais. Tanto pela possibilidade de surgimento de novas variantes do vírus quanto por questões logísticas e de capacidade produtiva.

 

Na maior parte das nações, o nível de endividamento dos Bancos Centrais e governos é um dos mais altos da história, até mesmo comparável a períodos de guerra, em alguns casos. Vê-se, no horizonte, a perspectiva de redução dos estímulos dados pelos Bancos Centrais e um movimento de incremento das taxas de juros, especialmente nos Estados Unidos.

 

No Brasil, os desafios não são menores, tanto frente à inflação quanto em relação à disciplina fiscal e ao endividamento do governo. Além do mais, 2022 é um ano de eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, o que costuma gerar um acréscimo considerável de volatilidade no mercado local.

 

Por outro lado, o cenário apresenta prêmios elevados para uma boa parte dos ativos, o que pode ser uma oportunidade, especialmente se for mantida a disciplina e o foco em horizontes mais longos.

 

As movimentações diante desse cenário

Em função dos prêmios oferecidos pelos ativos locais, foi definido, para as Políticas de Investimentos 2022, um aumento na participação de papéis atrelados à inflação nos perfis que têm essa possibilidade. Não haverá alteração nos intervalos de alocação em renda variável e investimentos no exterior nos perfis que permitem esse posicionamento. Também foi liberada a elevação da participação de multimercado nas carteiras dos perfis Moderado e Agressivo, visando avaliar a inclusão de novas opções dentro da ampla diversidade dessa classe, especialmente as vinculadas a ações.

 

Outros movimentos pontuais foram aprovados para 2022, adequando os índices de referência e aspectos das políticas específicas de derivativos e de crédito, como, por exemplo, uma metodologia de adequação para escala global de risco permitido em relação à escala local.

Veja, nos quadros abaixo, o detalhamento da composição atual dos perfis e as principais alterações dos indicadores de referência na comparação com 2021:

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Então, clique aqui e confira o documento completo.

janeiro de 2022