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Uma boa gestão passa necessariamente por um bom planejamento estratégico. Ou seja, depende da definição de diretrizes e objetivos de médio e longo prazos que possam assegurar a solidez e a perenidade de uma organização, levando em consideração diferentes cenários e conjunturas.
Pois a Visão Prev acaba de aprovar, junto ao Conselho Deliberativo, seu Planejamento Estratégico para o triênio 2022-2025. Para falar sobre um assunto tão essencial no crescimento e longevidade da entidade, entrevistamos o presidente Marcelo Pezzutto. Confira como foi essa conversa:
O que é um planejamento estratégico?
Marcelo – O planejamento estratégico é um exercício que a Visão Prev faz, e outras empresas também, de pensar no nosso posicionamento atual e no que devemos fazer para sermos ainda mais fortes no futuro. O período estabelecido varia conforme a organização e, no nosso caso, trabalhamos com uma perspectiva de 3 anos. Mas sempre extrapolamos esse horizonte, considerando os próximos 10, 15, 20 anos em nossas análises.
Como ele é elaborado?
Marcelo – Como em outros processos, procuramos envolver todo o time da Visão Prev, visando estimular o engajamento e compromisso de nossos colaboradores. O Planejamento Estratégico 2022-2025 começou com a definição de um primeiro grupo de trabalho que fez o levantamento detalhado de uma série de informações sobre o mercado de previdência complementar, o posicionamento da Visão Prev, a legislação, desafios e oportunidades, entre outros aspectos.
Na etapa seguinte, promovemos um workshop de um dia com todos os colaboradores, no qual foi compartilhado o conteúdo desse levantamento inicial e tivemos uma apresentação do superintendente geral da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Devanir Silva, sobre cenários e perspectivas do setor. Formamos, então, grupos de trabalho para discutir pontos específicos e montar a Matriz Swot – uma técnica de planejamento estratégico para identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Chegamos, assim, às nossas diretrizes estratégicas para o triênio que foram apresentadas, discutidas e aprovadas em reuniões com os membros do Conselho Deliberativo. Vale destacar que todo esse processo passa também pela análise da execução de nosso último Planejamento Estratégico, para o período 2019-2022.
E como foi a execução do último Planejamento Estratégico da Visão Prev?
Marcelo – Nossas diretrizes estratégicas para o triênio 2019-2022 foram:
Perpetuidade da Visão Prev.
Independência econômica da entidade e autossuficiência das patrocinadoras.
Ampliar a percepção de valor para patrocinadoras e participantes.
Aumentar o patrimônio e o número de participantes.
Aumentar a produtividade com otimização dos recursos existentes e uso intensivo de tecnologia.
Fomentar a cultura financeira e previdenciária.
Elas foram o pano de fundo de nosso trabalho. Cada diretriz foi desdobrada em diversos projetos, com diferentes graus de dificuldade e maturidade, que estavam em conexão permanente com essas grandes metas. Ao longo dos 3 anos, prestamos contas ao Conselho, reavaliamos rotas, corrigimos desvios, descobrimos novas possibilidades… enfim, é sempre um processo dinâmico.
Você pode dar alguns exemplos?
Marcelo –
Sim, claro. As 6 diretrizes foram transformadas em 9 ações estratégicas como a criação do plano família Mais Visão, o fomento do programa de educação financeira e previdenciária Visão Educa, a opção de pagamento de benefício aos herdeiros/beneficiários indicados do Visão Multi, o aprofundamento do projeto Entidade Digital, a redução de processos manuais em nosso dia a dia, a avaliação de classes alternativas de investimentos e a identificação de novos prestadores de serviços e sistemas. A única ação estratégica não concluída no período foi a implantação do multipatrocínio que volta em nosso planejamento para o próximo triênio, dentro de um novo conceito, em um momento mais oportuno para sua efetivação.
No total, foram 25 projetos que, mesmo com os impactos trazidos pela pandemia, nos permitiram realizar entregas consistentes com as diretrizes que havíamos traçado. E não poupamos esforços para isso como, por exemplo, na implementação do Pix, em que participamos das análises de viabilidade feitas pelo Banco Central e fomos um dos 5 clientes do banco Itaú a lançar a nova ferramenta.
Quais os desafios para o próximo triênio?
Marcelo –
Estamos em um cenário muito complexo, ainda vivemos a transição pós-pandemia, temos uma guerra na Europa com consequências difíceis de prever, inflação e gargalos econômicos e produtivos sérios a equacionar.
Mas, aqui na Visão Prev, já traçamos uma série de ações importantes que têm como foco principal nossos participantes atuais e futuros. Afinal, em meio a um contexto de incertezas, o planejamento previdenciário será um tema cada vez mais relevante. Para isso, estamos muito confiantes no desenvolvimento de uma nova ferramenta sistêmica que deverá proporcionar uma experiência mais simples, flexível e sob medida para nossos participantes.
As novas diretrizes já foram traçadas?
Marcelo – Sim e estamos fazendo os estudos necessários para que, como no triênio anterior, elas sejam desdobradas em projetos e planos de ação. No período 2022-2025, vamos trabalhar com 9 diretrizes estratégicas:
Identificar e mitigar riscos para as patrocinadoras, independência das atuais patrocinadoras.
Potencializar a capacidade de atração e retenção de talentos estratégicos para as patrocinadoras.
Crescer com eficiência, visando conquistar mais clientes e monetizar melhor os clientes atuais.
Multipatrocínio, com opções para empresas parceiras do Grupo Telefônica.
Educação financeira, com foco em orçamento familiar e no posicionamento da Visão Prev no espectro de investimentos.
Investimentos – aumentar a diversificação, respeitando os níveis de riscos dos perfis, e desenvolver abordagem para horizontes diferentes.
Estabelecer uma cultura comercial na entidade.
Ampliar parcerias, com novas experiências e inovação tecnológica.
Utilizar sistemas com maior automatização, flexibilidade e eficiência.
É possível notar que alguns conteúdos se repetem e isso é muito positivo, pois a ideia não é rever totalmente nosso posicionamento a cada 3 anos. Queremos sim aprofundar e aprimorar alguns aspectos, enquanto identificamos novas oportunidades para nosso crescimento, com solidez e segurança.