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No dia 13 de setembro, em meio às comemorações do atingimento da marca de R$ 8 bilhões de patrimônio (clique aqui para acompanhar essa conquista), a Visão Prev promoveu uma live para todos os seus participantes. Na agenda, apresentações sobre alguns dos principais números da entidade e sobre o plano Mais Visão que acaba de completar 3 anos com ótimos resultados (clique aqui para saber mais). O convidado especial foi Devanir Silva, superintendente geral da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e um dos maiores especialistas do segmento no país.
Devanir traçou um panorama da previdência complementar hoje e das perspectivas de crescimento para o setor. Confira, a seguir, os principais tópicos de sua palestra que foi seguida por respostas às perguntas do público enviadas via chat, valorizando a participação de todos.
As tendências pós-pandemia
A pandemia foi, sem dúvida, a maior crise que enfrentamos recentemente e ela nos deixou algumas orientações que dizem muito sobre o futuro da previdência, tanto a pública quanto a privada. As 3 mais fortes são: a digitalização da economia (com o aumento do uso de soluções tecnológicas em nosso dia a dia), a maior prevalência do trabalho autônomo (que exige conscientização para o planejamento de longo prazo) e o novo contrato social (com reformas que coloquem na agenda a redistribuição de renda e a saúde pública). Essas tendências, como veremos adiante, vêm se aprofundando e exigirão um protagonismo cada vez maior de todos nós.
Mais trabalho e menos emprego
O trabalho mais autônomo também parece ser uma tendência clara no mundo corporativo. Isso trará novos desafios para a Previdência Social que se baseia na arrecadação de quem está na ativa para pagar as aposentadorias. Por isso, a previdência complementar será ainda mais relevante nesse mundo que se avizinha: as pessoas terão que cuidar de suas reservas para a aposentadoria sob o risco de viver de modo incerto no momento de sua maior fragilidade.
Outro complicador é que o Brasil vem envelhecendo a uma velocidade muito elevada com baixa reposição populacional em função da queda nos índices de natalidade. Em 2060, cerca de 25,5% da população terá mais de 65 anos! É de se esperar, portanto, que precisemos, em breve, de mais uma reforma na Previdência Social para lidar com esse novo momento demográfico do país.
A situação dos aposentados
Uma pesquisa do IBGE revelou uma realidade extremamente difícil para os aposentados em nosso país: 46% dependem de parentes, 28% dependem de caridade, 25% são obrigados a trabalhar e apenas 1% é independente. Eu costumo dizer que a última reforma da previdência discutiu um falso problema, o déficit. Nossa questão não é déficit, é gasto. O Brasil despende 12% do PIB com a previdência, o que é equivalente a países com uma população muito mais envelhecida – como Itália (15%), França (13%) e Alemanha (12%) e bem maior que outras nações com elevada taxa de idosos como Reino Unido (6%) e Canadá (5%). Precisamos encarar esse problema de frente. Mesmo que as mudanças são sejam agradáveis para alguns, elas são necessárias para a sustentabilidade do sistema público.
Como planejar a aposentadoria
Essa é uma questão essencial que exige respostas para outras perguntas que todos devem se fazer para traçar um plano realmente eficiente:
Com que idade você quer se aposentar?
Que renda você deseja ter ao se aposentar?
Quantos anos você ainda tem até a chegada da aposentadoria?
Que parcela de sua renda você pode poupar?
Lembrando que quanto maior o tempo de contribuição, maior o valor acumulado e, consequentemente, maior a renda a ser recebida. Ou seja, quanto mais cedo se começa, mais fácil é gerenciar as contribuições como mostra o quadro, construído a partir da expectativa de uma taxa de juros reais de 3% ao ano para uma pessoa que pretende se aposentar aos 65 anos.
É bom ressaltar que as pessoas não se aposentam da vida, elas se aposentam do trabalho. Ter um patrimônio previdenciário é, portanto, indispensável. Quem conta com o apoio de uma patrocinadora nessa jornada deve aproveitar ao máximo esse benefício. O mesmo vale para o acesso aos planos de previdência familiares como é, na Visão Prev, o caso do plano Mais Visão que segue regras muito modernas em sua formatação.
A previdência complementar hoje
O sistema brasileiro é muito forte e demonstrou sua potência durante a pandemia. Ela foi a maior prova recente de resiliência do nosso setor: todos os benefícios continuaram sendo pagos regularmente e nenhum ativo foi vendido de maneira abrupta ou depreciada. Hoje, temos 277 entidades fechadas de previdência complementar com 1.168 planos de benefícios que chegam a 7,1 milhões de pessoas (2,6 milhões de participantes, 800 mil assistidos e 3,7 milhões de dependentes). O sistema paga anualmente R$ 84,5 bilhões em benefícios e atingiu a marca de R$ 1,19 trilhão de patrimônio. Vivemos, portanto, uma história de sucesso que deve se consolidar ainda mais nos próximos anos, sobretudo com a conscientização de todos a respeito da relevância de se pensar em previdência complementar. Quanto antes, melhor!
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