Visão Prev 20 anos

Uma história de (muito mais do que) 20 anos

Acontece na Visão

Desde sempre, um excelente benefício!

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Em 2024, a Visão Prev chega aos seus primeiros 20 anos! Para comemorar esse marco, vamos publicar várias matérias sobre as principais conquistas dessas duas décadas. Esta é a segunda entrevista da série, com José Carlos Misiara.

NOSSO ENTREVISTADO

José Carlos Misiara foi vice-presidente de Recursos Humanos do Grupo Telefônica no Brasil entre 1998 e 2005. Nesse período, participou ativamente da migração dos participantes do antigo plano PBS (Plano de Benefícios Sistel, de modelo BD) para o plano CD Visão Telesp, criado à época. Na sequência, Misiara foi transferido para a Telefônica da Espanha, como responsável por RH na América Latina, onde ficou até 2011, quando voltou para o Brasil para atuar na fusão da Telefônica com a Vivo. Hoje, ele é nosso assistido no plano Visão Telefônica.

Como tudo começou, lá atrás, na época da Sistel?

O plano original era o PBS (Plano de Benefícios Sistel), oferecido a todos os colaboradores do sistema Telebrás. Quando houve a privatização da telefonia no país, cada empresa pôde tomar a decisão de continuar oferecendo o mesmo modelo (de Benefício Definido) ou lançar uma nova opção na modalidade de Contribuição Definida (CD).

Vale lembrar que, no modelo BD, o valor do benefício é previamente determinado, utilizando fórmulas específicas para o cálculo definidas no Regulamento do plano. No CD, esse valor resulta do saldo constituído por contribuições feitas pelos participantes e patrocinadoras.

Eu tinha acabado de entrar na Telefônica, em novembro de 1998, como diretor de Recursos Humanos e uma das metas que recebi de nosso CEO na época era participar do processo de separação das massas do PBS para que cada empresa privada tivesse o seu plano, conforme suas demandas. Essa iniciativa contou com representantes de todas as empresas e consultorias externas e, no final, foi apresentada aos sindicatos e associações de empregados de forma transparente e muito bem estruturada.

Por que houve a decisão de oferecer um plano CD para os participantes?

No caso da Telefônica, resolvemos lançar um plano CD por ser um modelo mais moderno, com novos benefícios para os participantes como, por exemplo, a possibilidade de incrementar o patrimônio no plano, por meio de suas contribuições e da contrapartida da empresa. O benefício futuro, nesse caso, deriva do valor, do tempo e do rendimento dos investimentos. Além disso, outra vantagem era a oportunidade de ter beneficiários para receber o saldo em caso de falecimento.

Esse modelo também oferece menos risco às patrocinadoras, pois, como os planos de Benefício Definido pressupõem a obrigação de um pagamento futuro vitalício, as empresas têm que incluir nos balanços os riscos contábeis, tais como aumento de longevidade e variação da taxa de juros, entre outros.

Como foi a migração?

O plano PBS era superavitário, o que nos permitiu propor à patrocinadora que fosse feita uma oferta financeira, como um estímulo adicional, para quem migrasse. Essa foi uma decisão estratégica importante, nem todas as empresas tiveram essa iniciativa que, na minha percepção, contribuiu muito para o resultado da migração.

Todos os participantes foram bem informados durante o período de migração. Fizemos apresentações e desenvolvemos até uma planilha com um simulador para calcular as diferenças e vantagens em termos financeiros do plano CD.

O processo foi um sucesso e só não migrou quem estava muito próximo à aposentadoria e teria menos tempo de acumulação no novo modelo. Tínhamos em torno de 15 mil colaboradores e a taxa de migração atingiu cerca de 97%. Foi um ganha-ganha, com uma opção muito melhor para os colaboradores e para a empresa que pôde tirar do balanço uma contingência relevante.

Tudo isso foi feito em cerca de um ano, desde o início da separação das massas da Sistel até a conclusão da migração. Foi um grande esforço que envolveu a aprovação das várias empresas privatizadas, da Telebrás e dos órgãos reguladores, em tempo recorde!

E como foi a escolha do nome do plano?

Pois bem, essa é uma história que poucos conhecem. Havíamos estruturado toda a montagem do plano, seus benefícios, regras, estímulos para a migração… mas faltava o nome. A equipe responsável avaliou várias opções e trouxe para minha aprovação a alternativa escolhida: Agora e Sempre. Assim que me apresentaram, eu completei: “e na hora da nossa morte…”. Aí perceberam a inadequação e, poucos dias depois, vieram com uma solução certeira: plano Visão. Excelente! Daí derivou o nome da nova entidade, a Visão Prev, quando de sua efetivação.

O que veio depois?

A partir de então, teve início o gerenciamento do plano, houve a formação de um Conselho Deliberativo, mas ainda como uma diretoria de plano dentro da estrutura da Sistel. Somente em 2004, nasceria a Visão Prev como uma entidade à parte para a gestão dos planos da Telefônica, inclusive os oriundos dos processos de fusão e aquisição ocorridos ao longo de sua história.

Gosto de ressaltar a governança da entidade desde sua criação. Sempre houve grande profissionalismo no cuidado com a gestão dos ativos, voltada sempre para a consolidação da Visão Prev e dos seus planos no longo prazo. Isso pôde ser comprovado em 2008, quando ocorreu a crise financeira global: fomos impactados, é claro, mas de modo muito menos marcante do que aconteceu no mercado previdenciário brasileiro (e mundial) como um todo. Nesse momento, eu já não participava diretamente da entidade, mas pude constatar essa realidade em meu patrimônio e na rápida recuperação das perdas registradas.

Algo mudou na percepção do valor da previdência privada?

Acho que o plano de previdência sempre acaba sendo mais atrativo para quem está mais perto da aposentadoria. Infelizmente, as pessoas só passam a se informar sobre o tema nesse momento, quando, ao contrário, deveriam se conscientizar mais cedo e, assim, ir formando seu patrimônio previdenciário.

É preciso ajudar os jovens a despertar para esse cenário, mesmo que lhes pareça distante, porque a aposentadoria chega para todos e quanto melhor nos programarmos, mais tranquila será essa transição. A previdência complementar é um grande benefício! Digo isso a partir da minha experiência em Recursos Humanos na gestão das diversas opções de benefícios existentes (a contrapartida das patrocinadoras em nossos planos é realmente diferenciada e muito atrativa!). Mas afirmo isso também como profissional, pois vim para a Telefônica de empresas que não ofereciam previdência e sei, na prática, a diferença que o plano Visão Telefônica faz na minha vida hoje como aposentado. Temos que explicar aos jovens que um plano de previdência complementar significa ter liberdade para, no futuro, fazer outras escolhas na vida.

Como é ser aposentado pela Visão Prev?

Sempre valorizei o plano e, como aposentado desde 2012, posso dizer que muitas das escolhas que fiz só foram possíveis por ter a segurança de receber o benefício mensal. Quando me aposentei, tive cerca de dois anos sabáticos em que descansei, estudei e viajei bastante. Depois, resolvi empreender para continuar tendo desafios profissionais. Tive cinco lojas da franquia Mundo Verde e hoje sou conselheiro de uma empresa e investidor-anjo na Seniortech que seleciona e apoia projetos de startups para o mercado 50+ em várias frentes (eu respondo pela Vertical de Cidades Inteligentes e Turismo). Posso dizer que sou a prova viva da importância de investir em previdência complementar e contar com uma entidade segura, confiável e bem administrada como a Visão Prev.

Acompanhe nossa cobertura dos 20 anos da Visão Prev

julho de 2024