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Quem nunca pensou ‘’não tenho roupa”, mesmo com o armário repleto de peças, que atire a primeira pedra. Mas ter um closet com muitas roupas não é sinônimo de estilo nem de eficiência e, inclusive, pode impactar negativamente o seu planejamento financeiro.
Ter um guarda-roupa inteligente é, sem dúvida, uma das melhores soluções para quem não quer investir uma fortuna em novas peças e, ao mesmo tempo, quer ter boas opções de looks e uma versatilidade de opções para o dia a dia, sem deixar o estilo de lado.
Já reparou que às vezes temos milhares de peças de roupas mas não usamos a grande maioria, ou usamos por pouco tempo, seja por que aquela peça só serviu para uma ocasião muito específica, por que não tinha qualidade ou por que não combinava com o restante do seu guarda-roupa? É sobre esse tipo de abordagem que trata o guarda-roupa inteligente!
Para a consultora de imagem, Carol Coêlho, de Brasília, um armário inteligente é formado por peças que facilmente combinam entre si. Dessa forma, sem muita rigidez, é possível criar looks cheios de personalidade e estilo.
“Acho importante pensarmos o guarda-roupa de forma estratégica pois, além de pouparmos dinheiro comprando apenas o que realmente faz sentido, também poupamos tempo e energia, já que tudo o que está ali pode te acompanhar em diversos momentos da vida”, completa.
Além de trazer praticidade, isso permite criar uma harmonia entre os clássicos e ainda promove mais autoconhecimento e entendimento sobre os próprios gostos e gastos.
Ou seja, entender o seu próprio estilo vai na contramão de encher um armário de novas peças de cada tendência. Até por que, quanto maior a quantidade de peças fashion e diferentonas, mais difícil é fazer combinações.
Portanto, nada de comprar aquela blusinha por impulso simplesmente porque estava na promoção! É preciso pensar nas compras com mais critério para entender se elas realmente fazem sentido no conjunto da sua realidade, se elas se comunicam com seu estilo e com suas outras peças, e se casam com seu desejo de imagem, representando a sua identidade e estilo.
“Busque entender o que cada peça faz ali. Elas realmente são interessantes? São cores, tecidos e modelagens que você gosta?” Essas são algumas das perguntas que Carol costuma perguntar a suas clientes durante o atendimento. É preciso parar para pensar se você gosta mesmo de determinado estilo de roupa ou está apenas sendo influenciada pelo que todos estão usando no momento. Se for esse segundo caso, lembre-se que você gastará seu dinheiro com algo que provavelmente será usado nenhuma ou pouquíssimas vezes.
Com a ajuda da também consultora de imagem Mayara Bassolli, a Visão Prev preparou algumas dicas para que você comece a construir seu guarda-roupa inteligente, e possa usar seu dinheiro de forma ainda mais consciente.
1. CUIDADO COM AS TRENDS:
Peças “da moda” podem atrapalhar o caminho para um guarda-roupa inteligente. Tie dye, neon, bermudas/shorts godê e outros realmente fazem parte do seu estilo? Você continuará usando depois que a trend ‘’esfriar’’? Sempre faça essa reflexão antes de comprar.
2. CORES E ESTAMPAS:
Peças com cores básicas e neutras como cinza, bege, azul marinho e uva são ótimas opções para tornar o guarda-roupa mais funcional. Se você gosta de estampas, use e abuse, mas lembre-se que um armário versátil é composto por mais peças lisas do que estampadas, por serem mais fáceis de coordenar;
3. ACESSÓRIOS:
Desses você deve abusar. Acessórios trazem personalidade aos looks, e podem dar outra “cara” para uma mesma combinação de peças. Bolsas, mochilas, sapatos e cintos versáteis te permitirão mesclar com colares, anéis, brincos, bonés, óculos, relógios, etc. em várias propostas diferentes.
4. QUALIDADE X QUANTIDADE:
A grande premissa do guarda-roupa inteligente é ter poucas, mas boas peças, e qualidade não necessariamente envolve marca, grife ou valor alto. Avalie o quanto você planeja usar uma roupa e quanto você irá pagar nela. Busque trazer também rotatividade ao seu closet, portanto, se desfaça das roupas que não usa mais antes de comprar novas.
5. VARIEDADE DE PEÇAS:
Lembre-se que variedade é diferente de quantidade. Peças iguais, mesmo de cores e estampas diferentes, fazem coordenações iguais. Ao invés de 3 saias lápis, por exemplo, escolher ter 1 saia lápis, 1 plissada e uma midi, pode fazer toda a diferença. Ou então, ao invés de 3 calças jeans por exemplo, escolher 1 calça jeans, 1 de sarja e 1 de alfaiataria vai diversificar muito suas opções. Opte também por ter mais partes de cima do que partes de baixo – 5 partes de cima (blusas, camisas, jaquetas, camisetas, casacos, coletes) para cada parte de baixo (saias, calças, bermudas). Peças únicas (vestidos e macacões) são considerados peças de baixo.
6. AUTOCONHECIMENTO:
Às vezes amamos uma determinada peça, mas percebemos que não funciona muito bem em nosso dia a dia. Por isso, pesquise sobre seu estilo, entenda o que fica bom em você e o que você realmente se sente confortável usando. Utilize referências e faça compras sem pressa, afinal, não adianta comprar e não conseguir usar depois, né?
DICA BÔNUS! Carol e Mayara também acrescentam que é muito válido a gente se provocar a criar looks novos com o que já temos em casa. Então pegue algumas peças que você gosta, mas que acaba usando sempre da mesma forma, e monte novas combinações, fotografe e comece a montar seu acervo de imagens para ter de inspiração sempre que precisar.
E aí, pronto pra montar o seu guarda-roupa inteligente?