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Em 2024, a Visão Prev chega aos seus primeiros 20 anos! Para comemorar esse marco, vamos publicar várias matérias sobre as principais conquistas dessas duas décadas. Esta é a quinta entrevista da série, com Gustavo de Castro Araujo.
NOSSO ENTREVISTADO
Gustavo de Castro Araujo entrou na Visão Prev em setembro de 2018 como diretor de Investimentos, vindo diretamente da Vivo, onde trabalhou por cerca de sete anos. Desde 2017, ele já participava das principais decisões de gestão do portfólio da entidade como representante da patrocinadora em seu Comitê de Investimentos. Em novembro de 2022, a Diretoria de Investimentos foi ampliada para Diretoria de Investimentos e Finanças. Com essa mudança, Gustavo assumiu a liderança das operações de Controle de Gestão, Administrativo, Contabilidade e Tributário, incluindo a Gerência de Investimentos.
Como foi sua entrada na Visão Prev?
Em função da minha experiência no Comitê de Investimentos, eu já acompanhava a gestão e sempre achei a Visão Prev uma entidade bem estruturada, com um olhar criterioso para o mercado e as diversas opções de ativos existentes. Gostaria de registrar meu profundo respeito ao legado que recebi. É nosso papel seguir a evolução, mas posso dizer que operei a partir de uma base sólida e bem construída, tanto em relação aos órgãos de governança como aos investimentos.
Quais foram os maiores desafios desses seis anos?
Nesse período, realmente não foram poucos. Desde a pandemia de covid-19 até temas locais, passando pelos desafios geopolíticos e mudança de inflação e patamares de juros globais. Sabemos que, com os mercados cada vez mais integrados, os desafios são sucessivos e ocorrem em várias frentes: taxa de juros, inflação, disputas geopolíticas, cadeias de suprimentos, questões internas dos diferentes países… tudo isso gera efeitos globais, sobretudo o que ocorre nas principais economias impacta nosso mercado.
Como lidar com essas questões?
Temos que trabalhar pensando no curto prazo – ou seja, gerindo essas instabilidades no cenário econômico-financeiro vigente – e especialmente com um olhar no longo prazo. Afinal, é nele que estão o foco e o horizonte da previdência complementar.
Dentro dos limites estabelecidos nas Políticas de Investimentos, precisamos fazer os ajustes necessários nas carteiras a fim de mitigar os problemas e capturar as oportunidades do momento, sempre avaliando o potencial de retorno e desempenho prospectivo. Vários estudos comprovam e, no nosso caso não é diferente, que boa parte de nossos retornos advém do que chamamos de “alocação estratégica” que é a base de nosso posicionamento também definido nas Políticas de Investimentos.
As revisões anuais das Políticas são discutidas, em detalhes, tanto pelo nosso time quanto pelos membros do Comitê de Investimentos para chegar ao melhor equilíbrio entre risco e rentabilidade, conforme as características de cada plano e perfil (clique aqui para saber mais). Estamos sempre acrescentando novos pontos de controle e aprimorando os modelos usados para assegurar uma aderência maior a nossas estratégias e gerar retorno real no longo prazo. Outro aspecto essencial é a seleção rigorosa e o acompanhamento contínuo dos parceiros que escolhemos para administrar nossos ativos nos diferentes segmentos de mercado (clique aqui para conhecer).
Como a gestão evoluiu após a nova estrutura da Diretoria criada em 2022?
Trabalhamos com um modelo enxuto e com grande envolvimento dos diretores nas atividades do dia-a-dia. Em 2022, com a reestruturação administrativa, ganhamos mais fluidez e a opção estratégica de inserir um nível intermediário (as gerências de Investimentos e Previdência), o que permite melhor continuidade nessas frentes. A criação da Gerência de Investimentos agrega uma perspectiva ainda mais minuciosa à gestão dos portfólios.
É importante destacar que há iniciativas sendo realizadas em todas as áreas, não apenas em Investimentos que naturalmente tem mais visibilidade para nossos participantes e patrocinadores. Um exemplo que ilustra como estamos ligados em melhorias em outras pontas é o lançamento do Pix em novembro de 2020: fomos um dos cinco primeiros clientes do Itaú BBA a operar com Pix, ainda quando o sistema não estava aberto à população, no período que o Banco Central chamou de “soft opening”. Ou seja, tivemos a honra de participar desde o início dessa ferramenta que revolucionou o sistema de pagamentos em nosso país.
Pensando como participante da Visão Prev e gestor de investimentos, qual é a importância da previdência complementar?
Vivemos hoje uma profunda mudança demográfica com um acentuado envelhecimento da população em função do aumento da longevidade e da queda da natalidade. Isso produz uma pressão tremenda sobre o sistema público, com provável aumento da idade para acessar os benefícios que, por sua vez, devem ser reduzidos. Portanto, a previdência complementar torna-se cada vez mais um item indispensável na carteira de qualquer investidor. Acredito que esse assunto deva ser encarado com a seriedade que exige.
Ter um plano da Visão Prev – uma entidade sólida, confiável e altamente profissionalizada – pode fazer uma enorme diferença no futuro de nossos participantes. Por isso, já inscrevi meus dois filhos – que têm atualmente 7 e 4 anos – no Mais Visão. Estou, assim, pensando no meu futuro e no deles!
Acompanhe nossa cobertura dos 20 anos da Visão Prev